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Tailândia não está na lista dos 36 municípios que mais desmataram nos últimos meses, segundo a relação divulgada pelo governo federal em janeiro. Mas é um pólo madeireiro, local de concentração de serrarias, onde se recebe, corta e despacha a madeira Brasil e mundo afora. Outras cidades paraenses já exerceram essa função no passado, como Paragominas, Altamira e Novo Progresso. Quando a floresta exaure seu potencial, não restando árvore que preste para corte, o parque industrial se muda para outra região. É o ciclo da destruição amazônica.

A maciça presença das serrarias é visível já na rodovia PA-150, que dá acesso ao município. São mais de 150 na região. Elas são a razão de ser da economia local. Madeireiros reconhecem que muitas árvores continuam sendo retiradas ilegalmente da floresta, e depois o produto sai processado e legalizado por meio de documentação “esquentada”, com guias florestais falsificados. A pouca e ineficiente fiscalização facilita esse processo de esquentar as toras de jatobá, angelim, madeira branca e melancieira, algumas das espécies apreendidas nesta operação.

O sistema Deter, do Inpe, contabilizou a derrubada de 3.235 km² de floresta amazônica entre agosto e dezembro do ano passado. O Pará foi o segundo Estado que mais desmatou no período, com uma área devastada de 591 km², só atrás de Mato Grosso. Entre agosto de 2006 e julho de 2007, 50% do desmatamento de 11.224 km² ocorreu no Estado.

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