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Seminário nacional discute defesa na Amazônia

Estudantes e pesquisadores interessados nas discussões sobre a Amazônia não podem perder a oportunidade de participar do III Seminário Nacional sobre Defesa e Fronteira na Amazônia. O evento acontece nos dias 22 e 23 de junho no Auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA e apresenta e debate resultados de pesquisas do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa), desenvolvidos por projetos de pesquisa da Universidade Federal do Pará e da Universidade Federal do Amapá.

A temática da defesa da Amazônia refere-se a organização de procedimentos militares, estratégicos e políticos para resguardar a soberania, o território e a sociedade da Região Amazônica. De acordo com o pesquisador Durbens Nascimento, coordenador do Observatório de Estudos de Defesa da Amazônia, após o fim das Guerras Mundiais e da Guerra Fria o papel das forças armadas nacionais foi revisto para definir quem ou o que seria o novo inimigo. “O fato é que com a questão ambiental; as discussões de internacionalização da Amazônia; o problema da biopirataria e o contrabando de armas, de drogas e de pessoas também se tornaram uma preocupação do exército, da marinha e da aeronáutica. A Amazônia passa a ser objetivo principal de investimentos físicos e humanos para a defesa do território brasileiro”.

É assim que os conflitos sobre a questão indígena, sobre as unidades de conservação e as divergências em torno da demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, passam a ser uma das preocupações do militares brasileiros. As forças armadas têm uma prerrogativa de defesa das fronteiras e uma faixa de 150 km de largura e mil quilômetros terra e de 200 milhas, no caso da Marinha. Essa faixa é de uso exclusivo e patrulhamento da fronteira. “No entanto, dentro deste espaço temos reservas indígenas e áreas de reserva ambiental. Essa situação, por um lado, pode representar um problema para as manobras militares já que o território está sob a gestão de outros órgãos do governo federal e, por outro, pode garantir a soberania na medida em que há habitantes e instituições brasileiras efetivamente ocupando a área”, descreve o pesquisador.

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