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A primeira casa de força das obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio,
no Rio Madeira, em Rondônia, entra na fase de concretagem
Foto: Marcello Casal JR/ABr


Construção da Usina de Santo Antônio começa
com primeira concretagem da caixa de força


Mariana Jungmann
Enviada Especial

Porto Velho - A primeira concretagem da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, foi iniciada hoje (17). Com isso, a construção da usina começa de fato, já que até agora as obras eram preparatórias para receber o empreendimento.

“Essa é a primeira concretagem da casa de força da usina, que é o lugar onde fica a turbina. Com isso, nós começamos o trabalho para antecipar o início da geração de energia para dezembro de 2011, em vez de maio de 2012, como está previsto atualmente”, explicou o presidente da concessionária Santo Antônio Energia, Roberto Simões, que irá gerir a usina pelos próximos 30 anos.

Presente no evento que marcou o início da concretagem, o governador do estado, Ivo Cassol, demonstrou previamente preocupação com o que chamou de “ressaca” que Rondônia poderá sofrer quando as obras acabarem. “Nós vamos ficar com um passivo de cem mil empregos”, avaliou Cassol.

Para evitar o problema, o governador pediu incentivos do governo federal para que o estado seja um pólo petroquímico, a construção de um gasoduto, e a instalação de empresas siderúrgicas para explorar o ferro, segundo ele, abundante em Rondônia.

Cassol alertou ainda para a perda de quase R$ 200 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que o governo estadual poderá deixar de arrecadar com o fim das usinas termelétricas e o início de linhas de transmissão de energia como a de Jauru (MT)-Vilhena (RO). “Nós queremos que o governo federal faça a compensação por essas perdas. Precisamos de uma reforma no Código Tributário”, reivindicou o governador.

A usina Santo Antônio terá 44 turbinas bulbo, que irão garantir a geração de 2.800 MW assegurados. A capacidade da hidrelétrica é de R$ 3.500 MW, o suficiente para atender a 11 milhões de casas.

Um comentário:

Robson Fernando de Souza disse...

O Amazônia em Foco é a favor ou contra a instalação da usina?

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