CIÊNCIA | EDUCAÇÃO | CULTURA | MEIO AMBIENTE | DIREITOS | TURISMO | FOTOGRAFIA | ENTREVISTA | EXCLUSIVA

Full width home advertisement

Post Page Advertisement [Top]

Os caminhões com madeiras em extinção, cupiúba e curripichá,
foram levados para a sede do Ibama em Paragominas


Os trabalhadores eram contratadas para realizar as funções de motorista, catraqueiros, motoqueiros e braçais. As diárias variavam entre R$ 50 e R$ 200 por função
Fotos: Bruno Nascimento

Índios Tembé denunciam quadrilha do desmatamento ilegal em reserva

Aproveitando os sete dias de realizações da décima edição dos jogos dos Povos Indígenas, madeireiros invadiram terras indígenas da etnia Tembé, em Paragominas, sudeste do estado do Pará.

Segundo o cacique Sergio Tembé, os índios estavam caçando quando perceberam a derrubada de árvores dentro da área da reserva. Os índios apreenderam toda madeira derrubada, além de tratores, moto serras e mantiveram trabalhadores sobre custodia até que a policia chegasse ao local.

Uma força conjunta que envolveu homens do 19º Batalhão de Policia Militar, Superintendência Regional da Zona Guajarina e 13ª Seccional de Paragominas, se deslocou para o local. Ao chegar a um local a cerca de 20 km da sede da aldeia encontraram homens, que diziam ser trabalhadores, e que seriam contratados por um senhor de pré-nome Robson.

Até o amanhecer de ontem (17), vinte cinco pessoas foram detidas. Entre eles, Robson Ferreira dos Santos, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Nova Esperança do Piriá, além Eli Ribeiro dos Santos, que seriam donos dos caminhões que transportavam a madeira ilegal. Além de serem os responsáveis pela contratação dos braçais.

Segundo os detidos a madeira seria vendida para madeireiros de Tailândia, município do nordeste do estado. Os trabalhadores eram contratadas para realizar as funções de motorista, catraqueiros, motoqueiros e braçais. As diárias variavam entre R$ 50 e R$ 200 por função.

Os policiais encontraram um trator, dois moto serras, um revolver calibre 22, seis motos. Além de mais de R$ 1.500 em dinheiro, que segundo os madeireiros detidos serviriam para agradar os indígenas para liberar os caminhões. Todos que estavam conduzindo veículos não tinham habilitação.

Os detidos foram conduzidos para a 13ª Seccional de Paragominas, onde foram autuadosem flagrante por formação de quadrilha e crimes contra o meio ambiente.

com informações de Bruno Nascimento (de Paragominas, Pará)

Nenhum comentário:

Bottom Ad [Post Page]