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Foto: Nelson Feitosa/Ibama-Divulgação

Ibama apreende 70 aves e multa passarinheiros em R$ 75 mil no Pará

O Ibama apreendeu na manhã de sábado (12/06) 70 aves silvestres mantidas irregularmente em cativeiro durante uma operação-relâmpago em Benevides, a 25 km de Belém, no Pará. Vinte e três animais estavam em poder de passarinheiros e 47 no plantel de um criador amadorista. Durante a ação, os fiscais aplicaram R$ 75 mil em multas. Os pássaros sem anilha serão destinados a criatórios conservacionistas na capital e, se possível, serão devolvidos à natureza.

Batizada de Terra Livre, por ter sido Benevides o primeiro município brasileiro a libertar os escravos, a operação-relâmpago durou apenas quatro horas. Os agentes chegaram às 6h na cidade e até as 10h abordaram passarinheiros portando gaiolas nas ruas, vistoriaram pontos de captura de aves na mata e fiscalizaram os pássaros de um grande criador de curiós e bicudos da cidade.

Apesar de cadastrado no Ibama, o criador teve todas as aves apreendidas. Entre as irregularidades constatadas no seu plantel, havia pássaros sem anilha de identificação do Ibama e diferença na quantidade de animais nas gaiolas e o informado no Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passeriformes (Sispass).

Associação confunde passarinheiros
Chamou a atenção durante a Terra Livre, segundo os fiscais, o fato de quase todos os passarinheiros com aves ilegais tentarem apresentar a carteira de membro da Associação Amigos Defensores dos Pássaros da Amazônia (Adpam) como se este fosse um “documento” válido para a legalização do animal.

“É mais uma demonstração de que essa associação não tem nada de conservacionista, que ela vem ludibriando seus associados, induzindo-os a práticas de crimes ambientais”, diz o chefe da Divisão de Fauna do Ibama no Pará, Leandro Aranha, que em 20 de maio apreendeu farto material de propaganda e de cadastro da Adpam num criadouro ilegal de curiós num bar, também em Belém.

Para ter um pássaro legalizado, o criador deve ser cadastrado no Ibama e adquirir uma ave nascida em cativeiro, filha de pais também legalizados junto ao órgão ambiental federal. “Uma ave capturada na natureza ou nascida de pássaros ilegais não podem ser legalizadas”, explica Aranha.

A multa por manter um pássaro silvestre em cativeiro sem autorização do Ibama é de R$ 500,00 por ave. Se for uma espécie ameaçada de extinção, como araras, periquitos e papagaios, por exemplo, a sanção sobe para R$ 5 mil por indivíduo.

Fonte: Ascom/Ibama

Um comentário:

Anônimo disse...

O seu blog é mais do que precioso.
Aqui estive por um bom tempo aprendendo sobre a Amazonia, como cuidá-la,porque amá-la.
Parabéns pelo belo trabalho!
Voltarei sempre.
Um abraço,
Maria Lucia

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