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Polícia prende mais um acusado de participação na morte do sem-terra

Bruna Lima

O quarto acusado de envolvimento na morte de um dos líderes do movimento dos trabalhadores sem-terra, José Valmeristo Soares, se apresentou, no final da tarde de ontem, na Divisão de Operações Especiais (Dioe), para esclarecer a respeito das acusações. Ele passou pouco tempo na sala do delegado, onde recebeu voz de prisão, pois já tinha mandado de prisão preventiva contra ele.

Orlando Nonato Brandão Sampaio Junior, 23, chegou por volta de 18h, na Dioe, na companhia de advogados. Pouco tempo ele passou na sala do delegado, onde negou envolvimento no caso. De acordo com o delegado José Humberto Melo, que está presidindo o inquérito policial, informou que ele não esperava que ficaria preso.

“Ele chegou a dizer que não tem envolvimento nenhum no crime, mas o advogado pediu para ter acesso aos autos do processo, para só assim, prestar qualquer declaração. Por isso, vamos agilizar para que todos logo sejam ouvidos”, explicou o delegado.

O delegado também explicou que foi o próprio advogado de Orlando que entrou em contato com a polícia, para esclarecer a respeito das acusações. “Ele disse que em virtude da notícia por meio da imprensa ele resolveu comparecer. Mas acredito que ele achava que seria ouvido e liberado, pois não esperava que já estivesse com o mandado em mãos”, explicou o delegado.

Orlando é acusado de ser um dos pistoleiros contratado por Marcos Bengtson, que é filho do proprietário das terras, onde os sem-terras estavam acampados. A participação dele seria de ter abordado os dois líderes do movimento com a ajuda dos outros dois “capangas”: Ademir Oliveira e Pedro Jackson da Costa.

José Vameristo e João Batista Galdino estavam em uma moto quando teriam sido abordados por três homens armados e obrigados a entrar em uma caminhonete Hilux. E Orlando foi quem conduziu a moto ao local onde os dois foram levados. “Nós estamos baseados através de depoimentos de testemunhas e do próprio sobrevivente, João Batista, que conseguiu fugir”, falou o delegado.

Prisões
Todos os apontados como envolvidos no caso já estão presos e à disposição da justiça. O delegado espera ouvir todos os acusados o mais rápido possível, e assim, finalizar o inquérito policial. Com relação ao proprietário da fazenda, o ex-deputado federal e pastor Josué Bengtson, o delegado informou que nada indica que ele tenha envolvimento no crime.

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