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Pesquisa científica da UFPA descobre planta que pode ser eficaz contra leishmaniose

O extrato de uma planta amazônica pode ser eficaz para o tratamento da doença leishmaniose. Essa é a constatação da pesquisa de Raquel Raick, aluna do curso de Biomedicina da UFPa e bolsista do Programa de Iniciação Científica – PIBIC, do CNPq. Juntamente com a professora Edilene Oliveira da Silva, do Instituto de Ciências Biológicas (UFPa), orientadora da pesquisa, Raquel foi uma das vencedoras do 8º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, promovido pelo CNPq.

Dentre 43 inscritos para o Prêmio na área de Ciências da Vida, Raquel Raick foi a terceira colocada e será premiada com a quantia de R$ 3.300,00, em cerimônia que acontece nesta terça-feira, 19, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante a abertura da Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se que cerca de 200 milhões de pessoas estejam atualmente infectadas pelo protozoário Leishmania, o agente causador da doença, que é transmitida pela picada de um inseto denominado flebotomíneo. A pesquisa de Raquel investigou a ação do extrato da planta típica da flora amazônica, pertencente à espécie Physalis Angulata, no combate ao protozoário Leishmania amazonensis. Em geral, a leishmaniose provoca úlceras ou lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta. O tratamento da doença é extremamente tóxico, de modo que a descoberta da eficácia de uma planta, um elemento natural, para a reversão dos sintomas tornaria o processo de cura muito menos traumático. A intenção é que as pesquisas possibilitem a futura confecção de um medicamento manipulado.

O trabalho "Estudo in vitro dos efeitos do extrato proveniente da planta Physalis Angulata sobre Leishmania (L.) amazonensis e a célula hospedeira", de Raquel Raick, está disponível no site do CNPq. Para conferir, clique aqui.

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