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Museu Goeldi projeta investigação em peixes-boi, e os botos-cinza e boto-vermelho

Os carismáticos moradores do litoral amazônico, baleias, golfinhos, botos e peixes-boi são o foco do trabalho do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da Amazônia (GEMAM) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que, associado a parceiros como a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está acumulando informações valiosas sobre a existência e os fatores que ameaçam a conservação dessas espécies.

Dois novos projetos de pesquisa incluem a realização de estudos, ampliação da coleção de mamíferos aquáticos e geração de instrumentos para conservação e educação ambiental. As pesquisas estão concentradas no arquipélago do Marajó e nos municípios de Algodoal e Curuçá, todos situados no litoral do Pará, mas a atuação do grupo engloba todo o litoral da Amazônia e parte do interior desta região.

O GEMAM também é parceiro do projeto “Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos”, recentemente aprovado pelo Programa Petrobras Ambiental (PPA), e coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), cujo objetivo geral é “propor e consolidar estratégias de conservação para os grandes vertebrados aquáticos amazônicos”.

As investigações na APA de Algodoal/Maiandeua e a costa leste da Ilha do Marajó terão continuidade no âmbito do projeto “Bicho D’água: Conservação Socioambiental”, gerenciado pela Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (FIDESA), e patrocinado pela Petrobras.

O projeto terá ênfase no boto-cinza (Sotalia guianensis), boto-vermelho (Inia geoffrensis), o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) e o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis). A meta dos pesquisadores é subsidiar a elaboração de medidas de conservação das espécies, com responsabilidade social e educação ambiental.

A construção de um eco-museu na APA de Algodoal é outra meta do projeto. A educação ambiental das comunidades será o ponto de partida para sensibilizar os moradores locais a respeito da necessidade de conservação da biodiversidade e riqueza ecológica que existe na região.


Pequenos Cetáceos
Os impactos da pesca acidental sobre a população do boto-cinza na costa do Pará serão analisados pelo projeto “Pesquisa e Conservação de Pequenos Cetáceos no Litoral Amazônico”, que conta com o patrocínio da Vale e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa). Os estudos serão desenvolvidos pela Universidade Federal do Pará, o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e o Museu Goeldi.

Os pesquisadores farão monitoramentos de praias, caracterização das atividades de pesca, o cálculo de esforço de pesca mensal e sazonal, análises laboratoriais para determinação de idade e estágios de maturidade sexual, estudos sobre hábito alimentar dos botos-cinza, além de ações de educação ambiental. O Grupo pretende organizar palestras, oficinas e ações em conjunto com as escolas e lideranças comunitárias, e produzirá uma cartilha educativa para ser distribuída nas comunidades.

Um comentário:

Celso Rodrigues disse...

Bom dia meu amigo Edvaldo,hoje tive o prazer de lê o seu blog, muito interessante, rico em conteudo diferenciado.
Um abreço de: Celso Rodrigues-Reporter Fotográfico Diário do Pará.
celso.fotografias@yahoo.com.br

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