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Material encontrado nas águas do rio Murucupi pode causar doenças


Para Simone Pereira, os estudos sobre a presença do cloreto de sódio, o sal de cozinha, na água são importantes para sinalizar o que ocorreu no Rio Murucupi. “Os altos valores encontrados para cloreto de sódio indicam o uso do HCl (ácido clorídrico) como agente neutralizante da soda cáustica (NaOH), presente no processo de produção da alumina. Essa tese é reforçada pelo pH neutro (pH em torno de 7) encontrado no Rio Murucupi que, normalmente, apresenta características ácidas (pH em torno de 5) e pelos estudos de correlação e PCA”. E acrescenta: “a alta salinidade do rio pode interferir no crescimento da vegetação aquática e causar problemas de saúde e os índices ali encontrados são equivalentes à quantidade de sal presente em uma região de estuário, onde as águas do rio e do mar se encontram. Não são comuns em um rio de água doce em plena bacia amazônica”.

A pesquisadora destaca os problemas de saúde que podem ser causados pelo vazamento, devido aos elevados índices de metais na água. “A presença do alumínio no organismo humano pode provocar a doença de Alzheimer. O Cádmio é um metal com potencial tóxico que pode provocar no homem disfunção renal, hipertensão, arteriosclerose, inibição no crescimento, doenças crônicas em idosos, a doença conhecida por Itai-Itai e até câncer. O Ferro livre é tóxico porque sua presença e concentração têm papel importante no controle e transporte entre as células e no armazenamento de substâncias dentro delas”.

Acesse o relatório parcial da UFPA sobre o vazamento de lama vermelha no Rio Murucupi, em Barcarena no endereço http://www3.ufpa.br/multicampi/images/LINK/estudo.pdf

Um comentário:

Temple Comunicação disse...

Prezado Edvaldo,
segue nota da Alunorte divulgada à imprensa nesta quinta-feira sobre o laudo da UFPA.


NOTA À IMPRENSA


Sobre o laudo da Universidade Federal do Pará (UFPA) divulgado hoje, 25 de junho, a Alunorte esclarece:

1) A Alunorte não recebeu nenhum documento, tampouco foi comunicada oficialmente da existência do laudo;

2) No entanto, a Alunorte reitera que suas operações de beneficiamento da bauxita estão rigorosamente licenciadas e dentro da legalidade. Além disso, a empresa adota cautelas adicionais ao seu sistema operacional de controle ambiental. Exemplo disso, o depósito de rejeitos sólidos (DRS) que armazena os resíduos de bauxita foi projetado e construído com capacidade 4 (quatro) vezes superior ao que exige a norma NBR 10157;

3) Não obstante os redobrados cuidados adotados e conforme a Alunorte já havia divulgado no dia 29 de abril, um temporal de intensidade nunca antes registrado na região de Barcarena (105 milímetros em apenas 1 hora e meia) foi a única causa do transbordamento momentâneo de um dos canais de drenagem. Ou seja, em nenhum momento houve rompimento de barragem;

4) Apesar dos esforços da Alunorte para controlar e minimizar o transbordamento, a água da chuva acabou carreando resíduos de bauxita para o Rio Murucupi, sem, contudo, causar danos;

5) Importante lembrar que no laudo divulgado pelo Instituto Evandro Chagas foram CONFIRMADAS as afirmações da Alunorte de que a alteração do pH no Rio Murucupi NÃO ULTRAPASSOU os limites estabelecidos pela Resolução 357/05 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama):


"Art. 34. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:
§ 4º Condições de lançamento de efluentes:
I – pH entre 5 e 9;"


6) A Alunorte contratou duas empresas especializadas para minuciosa avaliação das condições do Rio Murucupi.

7) A Alunorte não utiliza ácido clorídrico em seu processo produtivo e nem no tratamento de efluentes;

8) A Alunorte utiliza para disposição de resíduos e para tratamento de efluentes técnicas das mais modernas do mundo

9) Além disso, a Alunorte reafirma que NENHUM RELATÓRIO ATÉ O MOMENTO CONCLUIU que os peixes encontrados mortos no Rio Murucupi foram em decorrência do transbordamento do canal de drenagem da empresa, tampouco por contaminação por soda cáustica, e nem que o transbordo momentâneo do canal de drenagem tenha provocado impacto à saúde das comunidades ribeirinhas;

10) A Alunorte reitera o compromisso com a segurança de suas operações, a proteção ao meio ambiente e o respeito com as comunidades vizinhas às suas unidades.


GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E RELAÇÕES COM COMUNIDADES



Assessoria de Imprensa Externa – Temple Comunicação
Rosana Maciel – (91) 9638-1816
Elen Néris – (91) 8136-0707

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