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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DERRUBA EXIGÊNCIA DE DIPLOMA PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA

A propósito da decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade do diploma de jornalista, vou postar nesse espaço matéria do jornalista Victor Barone, publicada no dia 20/01/2009 no Observatório de Imprensa.

Vou fatiá-la em 4 partes para facilitar a leitura do blog. Aí vai a primeira...


Priscila, a Greenpeace e o canudo

Integrante da nona edição do programa Big Brother Brasil (BBB 9), da Rede Globo, a jornalista sul-mato-grossense Priscila Tavares protagonizou um momento interessante para os críticos da qualidade dos cursos superiores de Jornalismo no Brasil. Em meio a uma brincadeira de soletrar, foi pedido que Priscila decifrasse as letras da palavra "Greenpeace". "O que é isso aí? Nunca ouvi falar, mas vamos lá: g-r-e-m-p-s", disparou a morena – que obteve o diploma de Jornalismo pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), de Campo Grande (MS).
Ainda confusa, ela perguntou aos companheiros de quarto o que significava a misteriosa palavra. Os outros brothers explicaram que se tratava do nome de uma conhecida ONG internacional de proteção ambiental. Para finalizar a lambança, a jornalista sul-mato-grossense tentou driblar a situação: "Também, não é uma palavra da nossa língua, né?"
A história pode até ser engraçada e, dados os dotes da protagonista, passível de rápido esquecimento. Ocorre que não é admissível que uma jornalista não saiba o que é o Greenpeace. Não que a atuação da ONG, sua história, propósitos ou inserção social sejam, obrigatoriamente, assuntos integrados ao cabedal de conhecimentos dos cursos de Comunicação Social. Mas a um jornalista exige-se, pelo menos, informação. Em pleno século 21, em uma época em que o meio-ambiente é foco de atenção constante da mídia e da sociedade, uma jornalista mostrar desconhecimento sobre uma das maiores entidades civis de proteção ao meio-ambiente – que desde 1971 ocupa o noticiário – é preocupante.

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