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Queda no desmatamento da Amazônia levou a redução de emissões, diz Inpe

Instituto divulga dados de carbono emitido pela devastação.
Levantamento pode servir de apoio a projetos de conservação.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou nesta terça-feira (24), em Brasília, os primeiros resultados de novo estudo sobre as emissões de gases causadores do efeito estufa provocadas pelo desmatamento da Amazônia.

Segundo o levantamento, no período entre 1999 e 2008 as emissões na Amazônia contabilizaram entre 700 e 800 milhões de toneladas de carbono anuais. Com a queda na taxa de desmatamento em 2007 e 2008, a média das emissões também diminuiu para 500 a 550 milhões de toneladas ao ano.

O cálculo da quantidade de dióxido de carbono lançado à atmosfera pela destruição da floresta servirá para subsidiar políticas de redução do desmatamento. O Inpe usou como base para os cálculos os dados do sistema Prodes, que faz o balanço anual da devastação na região amazônica.

Foram calculadas as emissões em cada um dos nove estados da Amazônia Legal. Os resultados, segundo o Inpe, refletem as diferenças socioeconômicas e biofísicas regionais. Mato Grosso, por exemplo, contribuiu com 36% das taxas de desmatamento regionais no período de 1989-1998, embora tenha causado apenas 29% das emissões líquidas no mesmo período. A diferença entre os percentuais de desmatamento e de emissões ocorrem pela variação da biomassa nos diferentes estados amazônicos (há regiões em que a floresta é mais ‘rala’ que em outras).

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