Cadeia produtiva de carne vai adotar código de conduta
Ivan Richard/ABr
Brasília - O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca, afirmou hoje (23) que o setor adotará um código de conduta para evitar o abate e o processamento de gado criado em áreas de desmatamento da Amazônia. Ele fez a declaração agora há pouco no Senado, onde participará em instantes de audiência pública na Comissão de Agricultura.
De acordo com Giannetti, o código de conduta é uma forma de adequar o setor ao termo de ajuste de conduta proposto pelo Ministério Público do Pará e pelo Ministério do Meio Ambiente, que proíbe a comercialização de carne de animais provenientes de áreas desmatadas.
O executivo da Abiec disse que atualmente é impossível controlar toda a cadeia produtiva da carne e identificar animais oriundos de áreas clandestinas. Isso porque, ressaltou, 30% do gado abatido no país é clandestino.
Neste momento, assinalou Giannetti, o setor não tem condições de assinar o termo de ajuste de conduta e, por isso, optou pelo código. Ele ainda criticou o governo e o ministro Carlos Minc, que “teria falado muito e feito pouco pelo setor”.
A primeira experiência de gado rastreado, desde o nascimento até o abate, está sendo iniciada em Mato Grosso do Sul, informou Gianetti. A partir da implantação desse sistema, acrescentou, será possível identificar a origem de todos os animais abatidos no país.
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Blog editado por Edvaldo Pereira, arqueólogo, jornalista e repórter fotográfico radicado na Amazônia desde 2001, com especial interesse pela paisagem rural e urbana, pesquisas científicas e os mais variados assuntos sobre a região.
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