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A Live de Lançamento do álbum “Batuques” acontece nesta sexta (17), às 20h, no canal Alter do Som, no YouTube e no Instagram da cantora.

Cantora Cristina Caetano
📷 Bárbara Vale
Com mais de dez anos de carreira e tendo tocado ao lado de grandes nomes do cenário musical como Sebastião Tapajós e Ney Conceição, a afinadíssima Cristina Caetano propõe, em seu primeiro álbum autoral solo, um resgate de sua ancestralidade.

O álbum mescla, com roupagem contemporânea, os batuques, cantos, danças e ritos das culturas afro e indígena presentes na Amazônia, com arranjos e direção musical de Andreson Dourado,

São dez faixas que remetem à própria vivência de Cristina Caetano como mulher amazônida, fortemente influenciada pelo respeito aos encantados e saberes tradicionais da floresta.

“Gosto de dizer que na gigante interrogação sobre minha ancestralidade, sigo me construindo e desconstruindo temporalmente em busca de uma identidade. O resultado deste projeto reflete essa busca. Um mergulho profundo em minha existência”, analisa Cristina.

O projeto foi viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc, sob a execução do selo e produtora de conteúdo Alter do Som, que este ano já lançou os trabalhos do grupo Kuatá de Carimbó, da Família Galvão e da cantora Priscila Castro, além do Festival Amazônia Queer.

Você pode fazer o 'pré-save' das músicas nas diversas plataformas aqui, para que estejam disponíveis em sua biblioteca ou playlist automaticamente na data do lançamento.

Álbum faixa a faixa:

1. Batuque Mestiço: A canção que abre o álbum é uma homenagem ao carimbó como um ritmo da resistência dos povos indígenas e afro-amazônicos, inspirada na musicalidade do mestre Verequete.


2. Imaginário Caboclo: Uma das primeiras composições de Cristina Caetano, traz referências marcantes da vivência com seu pai-avô, avó e mãe.


3. Brincar de Ser Feliz: Carimbó chamegado que enfatiza a alegria e sensualidade da dança. “Pode dançar junto, pode dançar só. E assim a gente vai brincando de ser feliz, sorrir, dançar, cantar”, completa Cristina Caetano.


4. Canto Negro: A canção é uma saudação aos orixás e levou alguns anos para ficar pronta. Foi no Rio de Janeiro, observado o mar, que Cristina Caetano criou os versos finais. Desde então, já cantou em vários lugares, mas é a primeira vez que apresenta a música com novos arranjos.


5. Força Ancestral: Homenagem ao Preto Velho, encantados e demais entidades ancestrais. Com ela, a autora buscou demonstrar seu respeito e admiração pela cultura africana e marcar um posicionamento contra a intolerância religiosa.


6. Sou Cabocla: A canção foi a primeira composição de Cristina Caetano, em 2010. É um auto questionamento quanto a sua própria identidade e uma forma de afirmar suas raízes amazônicas, ressignificando termos que são utilizados de forma pejorativa para falar dos descendentes dos povos indígenas e africanos.


7. Manifestação do Carimbó (Chama Vere): Homenagem ao mestre Verequete, grande referência da autora: “Carimbó pé no chão, o que eu gosto. Rio abaixo, rio acima, esse carimbó corre”.


8. Senhora das Águas: Uma das últimas músicas compostas para o álbum, Cristina Caetano a considera um presente: “veio quase toda pronta, já gostei muito”. Expressa reverência e respeito às forças das águas e a mulher amazônica, saudando Mãe Oxum.


9. Boi Talismã: Toada de boi, relembra as apresentações que assistia na infância.


10. Mãe Mestiça, Mãe Cabocla: Essa canção é uma homenagem às mulheres mães que carregam seus filhos com resiliência e fé, bem como a mãe natureza e os orixás. Para Cristina, é uma oração de um povo que mesmo diante da labuta diária se curva à Nossa Senhora pedindo proteção.




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