Aves da Grande Belém são registradas em livro
O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) publicou, em meados do ano passado, o livro Aves da Grande Belém: Municípios de Belém e Ananindeua. De autoria de Maria de Fátima Cunha Lima e Fernando da Costa Novaes, a publicação é uma 2ª edição que revisa e atualiza a obra originalmente publicada em 1998.O volume mescla a estrutura de catálogo e lista faunística em mais de 400 páginas. Além disso, a obra traz a caracterização de 490 espécies de aves, organizadas de acordo com a ordem taxonômica a que pertencem. O livro inclui a listagem das famílias, gêneros e espécies, assim como os nomes vernaculares conhecidos, além de informações adicionais como o número de exemplares observados, local de coleta, data e a medidas de caracteres como bico, asas, cauda e tarso.
Aves da Grande Belém ainda conta com seções especiais que antecedem à parte sistemática das espécies. Nelas há a especificação dos municípios-alvo da pesquisa, Belém e Ananindeua, com informações sobre a caracterização climática, geológica e geomorfológica da região, assim como a especificação dos solos e da vegetação e um glossário com a localização de alguns lugares citados no texto.
Também é apresentada uma lista com a nomenclatura das partes externas das aves e, ao final da publicação, há um texto intitulado Fernando Novaes: o fundador da moderna Ornitologia Brasileira, publicado originalmente na Revista Brasileira de Ornitologia em homenagem ao pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, falecido em 2004.
Completa a obra uma farta quantidade de ilustrações das aves descritas, auxiliando o leitor na identificação de várias espécies. O autor das ilustrações é Antonio Carlos Seabra Martins, funcionário aposentado do Museu Goeldi, com vasta experiência em ilustrações na área zoológica, contribuindo, inclusive, com o catálogo Brasil, 500 Pássaros, de 2000.
Para Alexandre Aleixo, pesquisador e curador da Coleção Ornitológica do MPEG, há duas diferenças básicas entre as edições, como consta da apresentação do livro: a primeira, é a inclusão de oito novas espécies, elevando o número total de espécies cobertas para 490; a segunda, se refere a uma atualização da nomenclatura para se adequar à Sétima Lista das Aves do Brasil, publicada em outubro de 2008 pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), que, vale ressaltar, é dedicado a memória de Fernando da Costa Novaes.
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