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Uma operação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com a participação da Polícia Federal, suporte do Ibama e coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, apreendeu ou interditou em Roraima 66 aeronaves suspeitas de atuação em mineração na terra yanomami.
Vista aérea de garimpo na comunidade Homoxi, na terra indígena yanomami, em Roraima | 
Christian Braga - 9.abr.2021/Greenpeace

Na Folha, Vinicius Sassine informou que o governo federal pagou pelo menos R$ 124 milhões a empresas acusadas de envolvimento com garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Desde janeiro de 2019, quando Bolsonaro chegou ao poder em Brasília, os pagamentos somam R$ 75 milhões. Uma investigação conduzida pela Polícia Federal junto com a ANAC e o IBAMA revelou detalhes do esquema ilegal. As empresas em questão prestaram serviços a diversos órgãos federais nos últimos anos, especialmente ao ministério da saúde, que as contratou para ajudar no cuidado médico a indígenas na região amazônica.

Uma operação conjunta realizada no começo do mês em Boa Vista apreendeu ou interditou mais de 60 aeronaves na sede de uma empresa de propriedade do sócio de uma das investigadas; juntamente, foram encontrados motores, maquinários usados em garimpo e uma quantidade de minério. Um dos helicópteros apreendidos na ação tem registro de propriedade da Polícia Civil do Rio de Janeiro. À Folha, a corporação afirmou que a aeronave foi entregue a uma seguradora em 2013, depois de sofrer avarias, e que, desde então, não está sob responsabilidade dela. Já a ANAC afirmou que não houve solicitação de transferência de propriedade do helicóptero.
Helicópteros apreendidos pela Anac e pela PF, em empresa em Boa Vista, suspeitos de dar suporte logístico a garimpo ilegal - Divulgação/PF

Em tempo: Depois de muita pressão, a FUNAI prorrogou por seis meses a portaria que dá proteção legal à Terra Indígena Piripkura, no norte do Mato Grosso, onde vivem grupos indígenas isolados. Com a decisão, atividades econômicas como a mineração seguem proibidas nessas áreas pelos próximos seis meses, bem como a entrada ou permanência de pessoas não autorizadas pela Fundação. 

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